Exposição itinerante “Branquinho da Fonseca – Uma Vida a Fazer Ler” no CITTI
Atualizado em 24/09/2022Atualizado em 24/09/2022
António José Branquinho da Fonseca (n. Mortágua, 04-05-1905 – f. Cascais, 07-05-1974) foi um escritor português. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, foi conservador do Registo Civil, em Marvão e Nazaré, e do Museu Biblioteca Conde de Castro Guimarães, em Cascais.
Em 1927 fundou, juntamente com José Régio e João Gaspar Simões, a revista “Presença”, considerada o marco inicial da segunda fase do modernismo português.
Por sua proposta foi criado, em 1958, o Serviço de Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian, o qual dirigiu até ao ano da sua morte.
A sua estadia em Marvão ocorreu entre abril de 1935 e dezembro de 1936. Esta breve passagem tê-lo-á inspirado na escrita do conto “O Conspirador”, publicado pela primeira vez na coletânea “Caminhos Magnéticos” em 1938, utilizando ainda o pseudónimo António Madeira.
Para assinalar a presença de Branquinho da Fonseca em Marvão, o Município acolhe a exposição itinerante “Branquinho da Fonseca – Uma Vida a Fazer Ler”, que retrata a vida e obra do escritor.
A exposição estará patente no edifício do CITTI – Centro de Inovação Turística do Tejo Internacional, na fronteira de Galegos – Porto Roque, de 1 de outubro a 26 de novembro, de terça-feira a sábado, entre as 10h00 e as 17h00.
Ao mesmo tempo e no mesmo local, mas apenas até 10 de novembro, poderá ver também a exposição “Recriações do Contrabando”, promovida pelo Treinamente – CLDS 4G, e que vai ao encontro do conto “O Conspirador”.