Ministro da Cultura em visita ao concelho de Marvão
Atualizado em 19/09/2016Atualizado em 19/09/2016
Luís Castro Mendes, Ministro da Cultura, e Maria Fernanda Rollo, Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, visitaram, no dia 16 de setembro, a Cidade Romana de Ammaia, a vila de Marvão e a Quinta dos Olhos d’Água.
Durante a manhã, a comitiva teve a oportunidade de conhecer o trabalho que a Fundação Ammaia tem desenvolvido, ao longo dos anos, na salvaguarda, estudo e valorização do espólio arqueológico da Cidade Romana, com uma visita ao Museu, Ruínas, e Laboratório de Conservação e Restauro. Onde foi possível conhecer os projetos científicos em curso, assim como as dificuldades com que esta Fundação se depara atualmente, nomeadamente a nível financeiro.
Luis Castro Mendes mostrou-se surpreendido com o trabalho desenvolvido, ao longo dos anos, na Ammaia e garantiu e que vai “procurar formas de valorizar e melhorar as relações entre a Fundação e outras instituições, como a Universidade de Évora ou o Museu Nacional de Arqueologia, potenciando o trabalho em rede”. O Ministro da Cultura sugeriu ainda a “aposta no turismo cultural”, pelo interesse que a Cidade Romana de Ammaia pode despertar, em públicos específicos que procuraram, cada vez mais, este tipo de viagem, direcionada para o conhecimento.
Já à tarde, o presidente do Município, Victor Frutuoso, recebeu Luis Castro Mendes e Maria Fernanda Rollo, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Uma cerimónia que contou ainda com as presenças de Ana Paula Amendoeira, Diretora Regional de Cultura do Alentejo, António Carvalho, diretor do Museu Nacional de Arqueologia, Paulo Farmhouse Alberto, diretor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Carlos Melancia, presidente do Conselho de Administração da Fundação Ammaia e Hermelinda Carlos, representante da Assembleia Municipal de Marvão.
O dia finalizou com uma breve visita à Quinta dos Olhos d’Água, antiga sede do Parque Natural da Serra de S. Mamede, para onde o Município e a Fundação Ammaia pretendem encontrar soluções que permitam, a curto prazo, a recuperação e refuncionalização deste espaço, propriedade do Ministério do Ambiente e que se encontra, há vários anos, abandonado.